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domingo, 25 de maio de 2014

Faxina

Nunca se faz uma boa faxina sem tirar tudo do lugar, sem bagunçar tudo primeiro. E por vezes quando julgamos que a faxina está chegando ao fim encontramos em um cômodo, aparentemente arrumado, coisas que precisam ser vistas, limpas, desfeitas. 
Umas faxinas duram muito, pois nos distraímos demais e não pegamos "no pesado" como deveríamos e quando vamos ver o lugar que já havíamos arrumado está todo bagunçado novamente. Porém, se não concluirmos a faxina que foi iniciada corremos o risco de bagunçarmos mais um cômodo na tentativa de arrumar outro. Ou de julgarmos que faxinamos um cômodo, mas se não limparmos bem a casa td e ele ficará sujo rapidamente ou, quem sabe, nem tenha ficado limpo. 
E assim também é a vida que bagunça tudo de vez em quando para que possamos arrumar e descartar tudo aquilo que já não nos serve mais. Quando resolvermos fazer uma faxina na vida há de se ter disposição pra limpar tds os cômodos (áreas da vida), jogar fora comportamentos que não nos serve mais, mudar de lugar o que deve ser mudado, inverter prioridades, mudar hábitos e parar de colocar pra baixo do tapete o lixo que carregamos sem perceber, mas que um dia nos fará mal. Não adianta faxinar pela metade, pois em algum momento o espaço do tapete se torna insuficiente para escondermos o nosso lixo e acabamos por nos
intoxicar com ele.
Uma casa suja é um ambiente em que visitas, convidadas ou não, não se sentem bem. Que amigos não gostam de estar. As vezes nem nós mesmos suportamos, por mais que seja "nosso canto". Alguns lixos até fedem, outro nos provoca alergia.
A vida e o coração também. Um lugar sujo não atrai convidados novos ou antigos e às vezes nem nós mesmos não nos suportamos em função de todo lixo que está acumulado em algum lugar fedendo, causando alergia.

Que não tenhamos medo de faxinar a vida. De nos "limparmos" de todo lixo que produzimos e carregamos, mas que só nos faz mal. Pode ser cansativo, mas só dessa forma poderemos sentir aquele cheirinho bom de limpeza, de dever cumprido, de espaço aberto para novidades, para novas pessoas e oportunidades. De ver com mais clareza tudo e todos que estão a nossa volta, de olhar todos sem a sujeira que depositamos por aí.
Então, coloque uma música animada, pegue todo o material necessário e comece ou recomece a sua faxina. Mãos à obra!




Carla Beatriz, mulher, 30 anos, está no auge da faxina da vida que a possibilitou  enxergar e sentir coisas que ela julgava que não sentiria. Não perturbem. Fale somente o indispensável! Mulher trabalhando! ;)