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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Meu espetáculo continua...

Só cabe a mim escrever um fim para minha história ou uma nova história para minha vida. E assim o fiz. Mudei o foco e estou escrevendo novas histórias, mudando o rumo, inserindo novos personagens.





Depois de tomada a decisão de tirar um personagem do papel principal não havia criatividade nem vontade de mudar, uma tristeza profunda tomou conta de mim. Os atos eram chatos e nada me fazia esquecer. Muitas lágrimas derramadas. O espetáculo mais uma vez perdeu o ritmo a graça.





Nas andanças da vida, encontrei outro personagem, a princípio sem espaço e insistente, mas que fez merecer um teste para ocupar algum papel. Resolvi então começar a escrever um novo capítulo. Esse personagem foi crescendo e mesmo com as comparações iniciais foi tomando espaço. Mas um espaço diferente... Foi me apresentando uma maneira diferente de encenar, me mostra os valores do meu espetáculo e por que não dizer o meu valor no meu espetáculo. Nessas mudanças cometi alguns erros, julguei errado, fiquei confusa, também erraram comigo, mas é errando que se aprende.





O novo personagem tem mudado, mas está de um jeito ou de outro presente me mostrando o valor das coisas e das pessoas. É paciente comigo, respeita minhas escolhas, fica ao meu lado, mesmo durante a madrugada me ajudando a estudar para uma prova difícil, às vezes cochilando é verdade, mas está ali.


Essa grande encenação chamada vida, às vezes nos surpreende com acontecimentos que jamais achamos possíveis.


O personagem que perdeu o papel principal teve seu espetáculo alterado de forma surpreendente. É engraçado, pois tal mudança devia ser vista com alegria por mim e foi tão indiferente. Acho que depois de tanto tempo cada um ocupa, de fato, o papel que lhe é merecido e devido e isso me faz bem. Saber que superei, saber que as coisas voltaram para seu devido lugar.


A máscara já não mais me pertence, o louco desejo acabou e só as lembranças existem. O sentimento que não se controla cessou, e o ato por ser dado como completo e até mesmo com o final feliz.



O novo personagem ainda não se estabeleceu ou ocupa um papel principal, mas ocupa um papel importante e fundamental, pois foi ele que me tirou do fundo do palco, me devolveu ás rédeas do espetáculo e me mostrou o quanto as histórias estavam sem fundamento e os valores perdidos. Pode ser que tal personagem resolva sair desse meu espetáculo por mais que ele saiba que não é o que quero, mas se o fizer, mal sabe que escreveu um capítulo de grande importância nesse meu espetáculo chamado vida.,

Quem venham os novos atos, afinal, o espetáculo segue.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Confusa



Sinto-me perdida, confusa. O passado que me assombra e persegue, por mais que para mim seja apenas passado.
Um presente tão calmo, inicialmemte tão seguro, que quero que se prolongue. Um medo de estar fazendo tudo errado, mesmo tentando acertar o tempo todo. Um medo de magoar, de ferir com o meu jeito de ser.
É estranho como alguém ganha importância sem querer, sem saber. Mais estranho é ver como a mesma pessoa mudou tanto, se afastou tanto... Isso me deixa triste.
O tempo não volta. Não tenho como reescrever tudo, mas tentar mostrar quem realmente sou, basta saber se ainda há tempo e vontade de conhecer essa pessoa que está escondida aqui.
Tomara que consiga.
Bjoks

PS: Concluí a facul. Agora sim: Contadora.